quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Catequese do papa Bento XVI sobre oração e silêncio...

Catequese de Bento XVI sobre a oração e o silêncio

Boletim da Santa Sé
Tradução de Nicole Melhado - equipe CN Notícias


Queridos irmãos e irmãs,

Em cada época, homens e mulheres que consagraram a vida a Deus na oração – como os monges e as monjas – estabeleceram suas comunidades em lugares particularmente belos, no campo, nas montanhas, em vales, montanhas, lagos ou junto ao mar, ou mesmo em pequenas ilhas. Estes lugares unem dois elementos muito importantes para a vida contemplativa: a beleza da criação, que permanece àquela do Criador, e o silêncio, garantindo a partir do afastamento das cidades e dos grandes meios de comunicação.

O silêncio é a condição ambiental que melhor favorece o recolhimento, a escuta de Deus, a meditação. Já o fato de apreciar o silêncio, para deixar-se, por assim dizer, "encher-se" pelo silêncio, predispõe-nos à oração.

O grande profeta Elias no Monte Horeb - isto é, o Sinai - assistiu a uma onda de vento, então, um terremoto, e, por fim, flashes de fogo, mas em nada disso reconheceu a voz de Deus, mas reconheceu-O numa leve brisa (cf 1 Reis 19,11-13).

Deus fala no silêncio, mas é preciso saber escutar. Por isso, os monastérios são oásis no qual Deus fala a humanidade; e neles se encontram o claustro, um lugar simbólico, porque é um espaço fechado, mas aberto para o céu.

Amanhã [quinta-feira, 11 de agosto], queridos amigos, faremos memória de Santa Clara de Assis. Por isso, gostaria de recordar um destes “oásis” do espírito, particularmente querido para a família franciscana e para todos os cristãos: o pequeno convento de São Damião, situado logo abaixo da cidade de Assis, no meio de olivais inclinada em direção a Santa Maria dos Anjos.

Nesta igrejinha, a qual Francisco restaurou depois de sua conversão, Clara e suas primeiras companheiras estabeleceram sua comunidade, vivendo de oração e de pequenos trabalhos. Se chamavam as “Irmãs Pobres”, e a forma de vida delas era a mesma dos Frades Menores: “Observando o santo Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo (Regra de Santa Clara, I, 2), conservando a união pela caridade recíproca (cfr ivi, X, 7) e observando em particular a pobreza e a humildade vivida por Jesus e sua santíssima Mãe (cfr ivi, XII, 13).

O silêncio e a beleza do lugar no qual vive a comunidade monástica – beleza simples e austera – constituem um reflexo da harmonia espiritual que a comunidade mesma busca realizar. O mundo está cheio destes "oásis do espírito", alguns muito antigos, particularmente na Europa, outros recentes, outros restaurados por novas comunidades.

Olhando as coisas numa ótica espiritual, estes lugares do espírito são estruturas importantes no mundo! E não é por acaso que muitas pessoas, especialmente nos períodos de pausa, visitam estes lugares e ali ficam por alguns dias: até a alma, graças a Deus, tem suas exigências!

Recordemos, assim, Santa Clara. Mas recordemos também outras figuras de santos que nos chamam a importância de voltar o olhar “às coisas do céu”, como Santa Edith Stein, Teresa Benedita da Cruz, carmelitana, co-padroeira da Europa, celebrada ontem [terça-feira, 9 de agosto].

E hoje, 10 de agosto, não podemos esquecer de São Lourenço, diácono e mártir , com uma felicitação especial aos romanos, que desde sempre o veneraram como um dos seus padroeiros. E por fim, voltemos nosso olhar a Virgem Maria, para que nos ensine a amar o silêncio e a oração. 


Bento XVI

Oração Missionária



Que sejamos genuínos missionários de Jesus: fortes na fé, alegres na esperança, fervorosos na caridade, inflamados no zelo, humildes e sempre dados à oração. Como genuínos discípulos missionários do Cristo Redentor, seguindo a Ele, participemos do seu mistério e o anunciemos com simplicidade de vida e disponibilidade constante para levar a todos a Copiosa Redenção. Amém.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Comunhão e missão dos cristãos leigos



Cezar Augusto Kusma
(teólogo leigo, reside na cidade de Curitiba, Paraná)



Quem são os leigos e leigas de hoje?

Os documentos da Igreja trazem importantes definições sobre quem são os leigos e as leigas na Igreja, bem como a sua função específica adquirida pelo batismo. Do Vaticano II tiramos esta importante definição: “São, pois, os fiéis batizados, incorporados a Cristo, membros do povo de Deus, participantes da função sacerdotal, profética e régia de Cristo, que tomam parte no cumprimento da missão de todo o povo cristão, na Igreja e no mundo” (Lumen Gentium, 31a). Baseando-me nesta definição conciliar, acredito que eu fui muito feliz na definição que apresentei para os leigos no meu livro, inserindo até como texto de contracapa: “Quem são os leigos e as leigas de hoje? Será que é lícito caracterizá-los apenas de maneira geral e por vezes pejorativa – leigos? Por certo que não. Esses leigos, homens e mulheres, constituem uma parcela importante da Igreja e possuem rostos próprios.
Logo, suas interrogações devem ser ouvidas e aproveitadas porque trazem para dentro da Igreja o olhar íntegro da sociedade. Ouvi-los é ouvir a sociedade; inseri-los e formá-los na comunidade eclesial é preocupar-se com o futuro desta e também da sociedade” (Leigos e Leigas, p. 18-19).

Qual a vocação dos leigos na Igreja?

Eu gosto de dizer que a vocação do cristão leigo na Igreja, que ele adquire pelo batismo, se dá a partir da sua opção por Cristo no horizonte do Reino de Deus. É daí que se origina a sua participação na função profética, sacerdotal e real de Cristo. Sua vocação está em sintonia com toda a missão eclesial, pois faz parte deste Corpo e deve, a partir de sua situação particular, colaborar na edificação do mesmo.
Diz o Vaticano II que “a vocação própria dos leigos é administrar e ordenar as coisas temporais, em busca do Reino de Deus” (Lumen Gentium, 31b). Este mesmo artigo do Concílio que citamos, nos diz que leigos e leigas devem viver a sua vocação, o seu chamado, dentro do mundo em que se encontram, dentro das situações particulares da vida, atuando como fonte de santificação, sendo testemunho de fé, de esperança e de amor. Com isso, podemos afirmar, com nossas palavras, que a vocação de todo cristão leigo é essa: ele é chamado por Cristo a uma missão. É chamado por Cristo a incorporar a sua Igreja, tornando-se membro ativo e efetivo de seu corpo. Ao atender a este chamado o cristão leigo, juntamente com toda a Igreja, representa a Igreja por suas ações e atitudes concretas de vida. Traz ao mundo a esperança do Reino. Propicia o diálogo aberto com a sociedade.

Como os princípios conciliares de comunhão e corresponsabilidade na Igreja podem ser vividos entre os leigos?

O princípio de comunhão deve ser vivido internamente na Igreja, sentindo-se parte de um todo, com uma vocação e missão específica. A sua pertença a Igreja não é um acaso, mas é uma resposta de fé a uma experiência concreta de vida, no encontro com Deus, fortalecida no convívio fraterno, na escuta da Palavra e na comunhão eucarística. Automaticamente isso os levará ao sentimento de corresponsabilidade pelas ações da Igreja na sociedade em que vivem. A missão dos cristãos leigos não é uma missão isolada, mas conjunta, que está em comunhão, que tem um fim único e um destino comum, que é Cristo e o seu Reino.

 Como articular o trabalho dos leigos com a missão da Igreja?

Primeiramente, os leigos devem entender que sua ação no mundo é também uma ação de Igreja, pois agem (ou deveriam agir) no mundo a partir de sua convicção de fé. Uma vez que os leigos se assumem como Igreja, passam a ser luz desta Igreja, sinal de sua mensagem diante do mundo: lumen gentium. Não pode haver uma dicotomia entre a vida familiar, social e profissional com a vida eclesial. Uma deve ser reflexo da outra. Nessa articulação, deve se buscar “autenticidade e coerência”, conforme assinalou a Conferência de Aparecida (DAp 210).
 Em segundo lugar, deve-se fortalecer a vocação dos leigos e leigas diante do mundo secular, a fim de que eles possam levar à sociedade a verdade do Evangelho e transformar as estruturas que nos envolvem. Entendo que esta articulação é fundamental para a missão de toda a Igreja, que como Cristo, está encarnada no mundo, a fim de assumir as suas realidades e transformando-o na perspectiva do Reino futuro.
 Os leigos são apenas convocados para atuar em alguma pastoral ou possuem outra atribuição para o crescimento da comunidade eclesial?
Falamos aqui de um chamado vocacional, portanto, um chamado feito pelo próprio Deus, respondido a este pela fé. Basicamente é o que se busca compreender no fortalecimento da maturidade eclesial. É certo que em algum momento eles são chamados a se comprometer mais diretamente com uma ação específica da Igreja local, com uma pastoral ou um movimento. Quanto a isso, eles devem atender na medida em que isso encontre sintonia com as suas vidas e fortaleça a comunhão com toda a Igreja. No entanto, suas ações eclesiais não se limitam apenas a uma ação interna na Igreja (intra-eclesial), em uma pastoral ou movimento, mas está mais além, é extra-eclesial.
O chamado aos leigos é um chamado para o mundo, para atuar na sociedade, para ser sinal da esperança do Reino para todas as pessoas, em lugares e situações em que apenas por meio deles a mensagem salvífica de Cristo pode chegar a seu destino. Corresponde a sua vocação no mundo secular, onde devem atuar nas circunstâncias particulares da vida em que se encontram.

Quais os avanços e contribuições que a Igreja ao longo dos anos trouxe para que a inclusão do leigo fosse ampliada e merecidamente ocupasse lugar de destaque na comunidade?

Esta inclusão ganha um espaço decisivo no Concílio do Vaticano II na Constituição Dogmática Lumen Gentium que traz, primeiramente, a definição da Igreja como mistério salvífico e, em segundo lugar, a Igreja como Povo de Deus. Definindo a Igreja como Povo evidencia que todos façam parte de um único corpo que tem o Cristo como seu centro, sejam eles leigos ou leigas, religiosos ou religiosas, presbíteros, diáconos ou bispos. Sem dúvida o grande marco para a inclusão dos leigos e o seu merecido destaque aconteceu no Vaticano II. Nesse Concílio, os leigos ganham um capítulo dentro da Lumen Gentium e um Decreto específico que aponta para a sua missão: Apostolicam Actuositatem. Como consequência desse Concílio tem-se as Conferências Episcopais, que para nós da América Latina foram marcos importantes.
Desde Medellín e Puebla que ressaltam a importância da autonomia dos leigos nas ações sociais e políticas, na organização de associações e entidades, até Santo Domingo e Aparecida, que fortalecem o seu protagonismo e a sua ação na Igreja como sujeitos eclesiais. Leigos e leigas possuem um jeito próprio de “ser e de fazer” Igreja e essa particularidade é trazida para o fortalecimento de uma Igreja de comunhão.
No conceito de “Povo de Deus” dado pelo Concílio do Vaticano II, como os leigos se inserem?
Os leigos são inseridos no conceito de Povo de Deus do Concílio do Vaticano II por meio do sacerdócio comum de todos os fiéis, adquirido pelo Batismo. Participam assim da vocação da toda a Igreja à santidade, participam da sua ação profética e de sua missão. No conceito de Povo de Deus “todos” são chamados a dar ao mundo a razão de sua esperança.

No Documento de Aparecida há um destaque para o processo de formação dos discípulos missionários, cuja missão é decisiva em sua atuação. Por isso, como fazer com que esses sujeitos, no meio eclesial, busquem e realizem sua missão de forma integrada e testemunhal, como forma de congregar a vida na Igreja?

O Documento de Aparecida nos apresenta no artigo 276 que a vocação e o compromisso de serem discípulos e missionários no mundo de hoje requer clara e decidida formação dos membros da Igreja, qualquer que seja a função que eles desenvolvem. Aqui entram também os leigos que não são mais objetos de evangelização, mas sujeitos eclesiais, portadores da mensagem salvífica, membros ativos e atuantes na missão de toda a Igreja. Por isso reafirmamos a importância de favorecer uma formação de qualidade e o fortalecimento da pertença eclesial.
Os leigos compõem a Igreja, vivem e atuam com ela. Sua formação deve trazer aspectos que enriqueçam este compromisso, mas que abram perspectivas para a sua inserção no mundo, local próprio da sua vocação (DAp 283). Uma vez fortalecido o princípio de pertença, a sua missão no mundo será um testemunho convicto da fé que professam.
 É evidente que a unidade da Igreja é imprescindível, quando o testemunho dos leigos provoca a certeza que há uma grande responsabilidade no “ministério” que exerce. Então, como criar espaço para a formação destes fiéis que assumem sua fé e compromisso na participação ativa da Igreja?
Para que isso se torne viável dependemos de algumas situações específicas:
1. O despertar da vocação leiga. Será que hoje os leigos sabem da sua vocação? Será que eles sabem da sua importância dentro da missão de toda a Igreja, do seu compromisso e de que forma eles podem contribuir? Este é o primeiro passo.
2. Romper com o clericalismo que existe. Se uma Igreja fica identificada apenas com o clero torna-se difícil desenvolver uma vocação laical, pois o leigo não se sentirá Igreja. Essa acusação aparece nos documentos oriundos das Conferências Episcopais e também por João Paulo II na Christifidelis Laici. A Igreja deve ser identificada com a comunidade, que é composta por leigos, clero e religiosos (que também são leigos). Nessa esfera, todos têm direito a uma formação e esta deve ser feita com qualidade e competência, sem alienações, mas em busca de uma verdade que liberta e que compromete na fé.
3. Um próximo passo é criar espaço dentro das comunidades, onde se possa estudar e refletir sobre a fé cristã, juntamente com os problemas sociais e particulares existentes. Propõem-se assim uma fé encarnada.
4. Um passo mais além é a concretização de cursos de teologia que possam oferecer uma formação madura e de qualidade a todos os membros da Igreja. Essa já é uma realidade em muitos lugares e temos hoje um grande número de féis leigos que decidem estudar teologia, a fim de dar razões da sua fé e de compartilhar a sua vida profissional diante desta nova perspectiva.

Qual a intervenção cultural e social dos leigos católicos em nosso país, hoje?

Os leigos possuem papel preponderante na sociedade em que vivemos, pois podem contribuir de muitos modos para a propagação da mensagem evangélica. No aspecto cultural, isso pode ocorrer de várias formas, desde a educação de nossos jovens e de nossas crianças, quando leigos comprometidos resolvem assumir a questão da educação como uma prioridade. Nesse ponto, temos muitas pessoas anônimas, mas que são nas suas ações, semente de esperança para um futuro melhor. Também no passado, principalmente durante o regime militar, tivemos uma participação maior nas artes cênicas e na música. Ali a mensagem cristã atingia o seu objetivo dentro do mundo secular, pois se pregava a liberdade, a igualdade e a justiça. Isso talvez se esfriou um pouco no momento atual.
No lado social, temos muitos exemplos de pessoas engajadas com o compromisso cristão, pessoas capazes de doar a sua vida em prol do amor ao próximo. Aqui também, muitas pessoas anônimas. No entanto, gostaríamos de terminar esta nossa entrevista prestando uma singela homenagem a uma leiga engajada e comprometida com a sua fé, e que pode ser para nós leigos e leigas, um sinal de força e de esperança. Alguém que morreu trabalhando como cristã e como leiga, sempre em nome da justiça e do amor, pois sua vocação se deu certamente no encontro com Cristo no horizonte do Reino de Deus.

Este artigo foi publicado em 05/01/2011 na Seção: Entrevista, Geral, Página Inicial da Revista paróquias e Casas Religiosas.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Primeira Reunião de Forum Paroquial da Provincia

Nestes dias 05 e 06 de agosto, tivemos a primeira reunião do forum de congregados Redentoristas e leigos das paróquias e Santuários da Provincia de Campo Grande.
Vieram confrades e leigos das seguintes comunidades:
Curitiba (Santuário)
Paranaguá (Rocio)
Guaratuba
Telêmaco Borba
Campo Grande (NSra. Guia e Santuário)
Aquidauana
Londrina (São Luiz Gonzaga)
Postulantado (Curitiba)

A reunião começou no dia 05 de agosto, com a missa celebrada pelo padre Joaquim Parron, provincial desta Unidade.
Após a missão, tivemos uma explanação sobre o discipulado de Jesus na espiritualidade redentorista. Essa explanação foi orientada pelo padre Gelson.
No sábado (06) houve uma oração incial, explanação sobre as diretrizes Gerais da CNBB 2011-2015, feita pelo padre Agenor. Explanação sobre a setorização (Pe. Gelson) e reflexão sobre o projeto de paróquia Misionária provincial.
Das reflexões ficou estipulado o seguinte:
1. A importancia de se trabalhar a espiritualidade redentorista, as diretrizes e Documento de Aparecida com as lideranças das paróquias da Provincia.
2. A importancia de se continuar a refletir sobre a pastoral missionária a nivel provincial.
3. A importancia de se ter uma unidade missionária provincial
4. Retiro para funcionários da provincia a nivel de espiritualidade redentorista
5. A importancia de se ter a participação de leigos nas assembléias provinciais
6. De se ter outro forum deste nivel

As decisões foram:
1. Estudar as diretrizes da CNBB em cada paróquia com as lideranças: CPP, CPC e CAEPs
2. Nova reunião do Forum em fevereiro de 2012
3. Avaliar as experiencias que irão acontecer em Guaratuba e Ponta Porã.

Material do Encontro para download:

Discipulos Missionários na Espiritualidade Redentorista

Setorização

Diretrizes 2011-2015











informou:  Pe. Gelson

domingo, 7 de agosto de 2011

O que é o Centro Missionário


Incumbências do Centro missionário:

1. Refletir, auxiliar e dinamizar as discussões e encaminhamentos das Missões Populares Redentoristas provincial.
2.   Acompanhar e ajudar a preparar os “parceiros da missão” e Jumire, formando-os para o discipulado missionário, a fim de atuarem melhor na formação do discipulado das paróquias numa visão missionária.
3.      Ajudar na formação missionária de Leigos para a ação missionária junto às equipes missionárias redentoristas com cursos, encontros, acompanhamento, complementação, etc. Bem como, na formação missionária para a ação nas paróquias e (Arqui) dioceses oferecendo cursos e dinâmicas às paróquias e (Arqui) dioceses. Formar discípulos missionários nas paróquias e santuários em que a Província é responsável ou não.
4.      Criar subsídios e conteúdo para a missão, em todos os seus anúncios.
5.      Pensar e refletir a ação missionária provincial em todos os seus âmbitos.
6.      Oferecer subsídios sobre a missão para a Província
7.      Pensar a dinâmica e os caminhos de uma paróquia missionária

“Avance para águas mais profundas e lancem as redes...” (Lc 5,4)




Avançar para águas mais profundas no mar da graça de Deus nos ajuda superar dificuldades internas e externas; melhora nosso encontro com Deus, nossa amizade com os amigos, com a comunidade e conosco mesmo. Supera o isolamento. Rompe o fechamento. Enche-nos de benfazeja. Irradia-nos de candura. Reveste-nos de ternura e vigor. É uma constante preciosa, trazida pela novidade de Jesus - através deste convite irresistível: ‘Avance para águas mais profundas e lacem as redes...’  Oportunidade para recolocar nossa vida nos trilhos do seguimento de Deus. Não obstante a isso, resgata o encanto perdido. Suaviza o cotidiano, por vezes, difícil e árido. Tranquiliza nossa mente e acalenta nosso coração. Revigora nossa fé e dá ressignificado ao nosso existir. No avançar para águas mais profundas contemplamos aquela porção de fé, de vida, de amor tão significativa de Deus em nós. E, nela, apresenta-se uma espiritualidade simples, mas rica, pequena, mas grande no conteúdo, singela, por um lado e, nobre, por outro; capaz de fecundar nossa vocação e aprofundar nossa missão na construção do Reino de Deus. (Francisco Santos Lima - Missionário Redentorista)